quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Limites de velocidade na auto estrada

Debate-se nalguns paises europeus o aumento da velocidade máxima na auto estrada, de forma a suprimir os actuais limites para limites superiores.
Não deixa de ser um assunto importante, pois influência especialmente os indices de sinistralidade rodoviária.

No nosso pais, existem de igual forma os que defendem ou não a alteração destes limites.
Não podemos deixar de considerar algumas ideias subjacentes ao tema.

A ideia fundamental de quem defende a alteração é a de que a tecnologia utilizada nas viaturas, está neste momento muito evoluida, permitindo um desempenho muito superior, por exemplo nos sistemas de travagem e suspensão das viaturas, ou nos sistemas de segurança activos e passivo, que ofereçem mais segurança á condução.

De outra forma não se pode deixar de afirmar que os veiculos são conduzidos por pessoas, com mais ou menos qualidades, mentais e psicomotoras, necessárias para a condução e comportamento civico em estrada.
Não estando assim, garantidas nem uniformizadas, condições de melhor qualidade de condução dos veiculos, pelos condutores, com limites de velocidade superior aos actuais.

Estas ideias podem condicionar a alteração destes limites.
Por isso deixo esta questão, para quem quiser colaborar votando na sondagem e/ou expressando o seu comentário.

5 comentários:

Anónimo disse...

Neste assunto tenho uma ideia, que para muitos é inconcebível: Todos os veículos de passageiros deviam vir limitados de fábrica para 140Km/h.
quem fosse apanhado com o veículo "kitado" e a viajar acima desta velocidade era multado com uma daquelas multas que dói (tipo 5000€ mínimo) e carta apreendida por 1/2 meses.
Nós, seres humanos, temos a mania, que para certas coisas nada nos atinge! Esta conversa de meios de segurança passiva/activa é quase treta... As forças G originadas num embate a velocidades elevadas destrói o nosso organismo pelo interior... a velocidades moderadas, aí sim, estes meios de segurança podem ajudar a salvar vidas...

Joao Norte disse...

A questão dos limites nunca será cumprida se não houver do condutor educação e conhecimento d física. A velocidade será muita ou pouca conforme várias condições, compete ao condutor saber avaliar. Quantos condutores, hoje, sabem quantos metros um carro a 140 precisa para parar? Qual é o efeito hidroplanagem? etc. Poucos saberão.

Unknown disse...

o verdadeiro problema é educacional, e centra-se com a n/ vontade de ir atrás de algo que nem sequer sabemos muito bem o que é, arriscando a nossa e a vida dos outros. É um sentimento de perda, , stress, e até sofrimento "porque já devíamos estar noutro lado...", temos medo de chegar tarde, não somos capazes organizar os n/ horarios. Sinto que ha medida que vou amadurecendo, conduzo mais devagar, com mais respeito pelos outros, não é à toa que as seguradoras não fazem seguros a recém-encartados...

Marta disse...

Poderia-mos pedir as mesmas velociadades das autoestradas da Alemanha, mas as autoestradas Portuguesas, muitas delas apenas com 2 vias nao possibilitam velocidades EM SEGURANÇA superior a 120 Km/h.
Quem faz todos os dias muitos Km's pelas estradas Portuguesas sabe o que o problema está no civismo dos condutores e nao nos limites ou condicões rodoviarias

Fernando Moreira disse...

A velocidade não é nem nunca será o problema das nossas estradas. As pessoas não sabem é conduzir, portanto, deveriam era equacionar uma lei que em que todos os encartados tivessem de 2 em 2 anos mostrar as suas competências de condução em pistas preparadas para o efeito, testando velocidade, travagem, derrapagem controlada, etc! Depois e dependendo das suas capacidades ou não continuar ou ficar sem carta!